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Por conta dos resultados positivos do agronegócio, PIB do Piauí tem o 7º maior crescimento do Brasil

Conforme o estudo, puxado pelo setor agropecuário, o Piauí terá um aumento do PIB de 1,7% em 2017, três vezes maior do que o aumento do PIB do Brasil.



Durante o lançamento da 67ª Edição da Exposição Agropecuária do Piauí (Expoapi), o Governo do Estado e o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Piauí, deputado federal Júlio César Lima, divulgaram resultado do estudo “Mapa da Recuperação Econômica”, assinada pelos economistas Everton Gomes e Rodolfo Margato, do banco Santader, que é a antecipação do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) por unidades da Federal.


Conforme o estudo, puxado pelo setor agropecuário, o Piauí terá um aumento do PIB de 1,7% em 2017, três vezes maior do que o aumento do PIB do Brasil, sendo o 7º maior crescimento entre as unidades da federação.


A safra nacional recorde de grãos – que nada tem a ver com teto de gastos, ajuste fiscal, reforma trabalhista ou privatizações – é que deve puxar o crescimento das economias de Mato Grosso (5,1%), Maranhão (3,1%), Mato Grosso do Sul (2,4%), Goiás (2,2%), Santa Catarina (2%), Tocantins (1,9%), Piauí (1,7%), Paraná (1,7%) e Rio Grande do Sul (1,5%).


O PIB da agropecuária no Piauí terá um aumento de 4,5% este ano, enquanto o PIB da indústria terá aumento de 0,2% e o PIB da área de serviços terá uma redução de 0,3%.

O relatório estima que, na média nacional, o PIB deve crescer 0,5% neste ano. Mas, quando se analisa por unidade da federação, é fácil perceber que essa eventual discreta alta tem muito a ver com um bom resultado do agronegócio.


Rodolfo Magato explicou que o bom resultado do campo tem impacto direto sobre a economia desses estados, com crescimento do PIB agropecuário, mas também gera um efeito indireto, por meio do avanço das agroindústrias e das atividades de serviços.


“Na média nacional, o banco prevê que o PIB agropecuário vai crescer 8,5% este ano, acima do desempenho previsto para a indústria (+0,6%) e para os serviços (-0,1%)”, adiantou.

Por outro lado, a situação é difícil para estados em que o agronegócio tem pouco peso e com setores industriais que não mostraram sinal de recuperação. O Rio de Janeiro, por exemplo, deverá ter seu PIB encolhido em 1,4% este ano. O setor de serviços, que representa dois terços da economia do estado, deve cair 2,3%, segundo o relatório.


Os economistas preveem que o PIB de nove estados brasileiros terá desempenho abaixo da média nacional. Desses, cinco são da região Nordeste: Alagoas (-1%), Pernambuco (-0,6%), Bahia (-0,3%), Paraíba (0,1%) e Sergipe (0,1%). Outros dois estão localizados na região Norte: Acre (-0,3%) e Pará (-0,2%). Além do Rio de Janeiro, completa a lista o Distrito Federal, com queda do PIB prevista em 0,2%.


Segundo Magato, o Nordeste, cuja economia foi impulsionada por grandes obras públicas de infraestrutura, sofre agora os efeitos da tesoura sobre o Orçamento. Com o discurso de que é preciso promover um ajuste fiscal, o governo reduziu drasticamente os investimentos, mas o déficit fiscal só faz aumentar.


O relatório do Santander aponta que, em Pernambuco e Bahia, a queda prevista do PIB tem relação também com o fraco desempenho de atividades industriais, sobretudo nos ramos metalúrgico e químico/petroquímico. Já o Ceará deve se destacar dos demais estados da região Nordeste e crescer 0,5%, puxada exatamente pela melhora de atividades industriais, como a têxtil.


“A indústria também vai contribuir positivamente para o aumento do PIB dos estados de Minas Gerais (1,2%), Espírito Santo (0,7%), São Paulo (0,5%) e Amazonas (0,5%). Nos casos de Minas Gerais e São Paulo, o aumento tem forte influência da produção de veículos. Espírito Santo deve ser puxado pela indústria extrativa. Amazonas, pela produção da Zona Franca de Manaus”, acrescenta o estudo.

O governador Wellington Dias afirmou que agropecuária do Piauí vem crescendo e sempre precisando do Governo do Estado com a construção de obras de infraestrutura.

Fonte: Jornal Meio Norte

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